Insuficiência Hepática Aguda Grave (IHAG)
ou Hepatite Fulminante
Definição
É a alteração aguda e grave da função hepatocelular secundária à Toxicidade hepatocitária ou colestase. Insuficiência hepática fulminante refere-se a insuficiência hepática aguda complicada por encefalopatia. Tem um início rápido e segue um curso curto e severo.
O termo hepatite fulminante foi introduzido por Trey e Davidson em 1970, ao descrever “a condição potencialmente reversível, em conseqüência de dano hepático severo, com um início do quadro de encefalopatia dentro de 8 semanas após o aparecimento dos primeiros sintomas e na ausência de doença hepática pré - existente”.
Mais tarde sugeriu-se que o termo fulminante deveria ser confinado aos pacientes que desenvolvem a icterícia seguida de encefalopatia dentro de duas semanas.
A recuperação espontânea da função hepática é de 70% na encefalopatia hepática graus I e II, e menor que 20% nos graus III e IV. A mortalidade se aproxima de 80% sem o transplante hepático.
Ocorre mais comumente nas crianças com determinadas doenças e defeitos metabólicos que danificam e destroem o tecido do fígado. As crianças que fazem uso de drogas imunossupressoras ou têm uma doença que comprometa o sistema imune possuem risco mais elevado para hepatite fulminante, como por exemplo: decorrente de complicações do vírus do herpes.
Causas não tóxicas
Hepatite viral aguda
Fígado gorduroso agudo da gravidez
Hepatite crônica auto-imune
Síndrome de Budd-Chiari e doença veno-oclusiva
Hipertermia
Hipoxia
Infiltração maligna
Síndrome de Reye
Sepsis
Doença de Wilson
Causas Tóxicas
Acetaminofem (paracetamol)
Etanol
Amanita phalloides
Metotrexate
Ferro
Fósforo
Arsênico
Tetracloreto de Carbono (e outros hidrocarbonetos clorados)
Cobre
Hepatotoxinas intrínsicas
Hepatotoxinas idiosincrásicas
Alopurinol
Amiodarona
Clorpromazina
Clorpropamida
Dissulfiram
Estolato de eritromicina
Ouro
Haloalcanos: halotano, isofluorano e enflurano
Isoniazida
Cetoconazol
Metildopa
Inibidores da monoamino oxidase
Nitrofurantoína
Drogas antiinflamatórias não-esteróides
Fenitoína
Propiltiuracil
Rifampicina
Sulfonamidas
Tetraciclina
Ácido valpróico
Para acompanhar a matéria acesse o site
http://www.doencasdofigado.com.br/doencas_do_figado_60.html
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