Laudo da Ressonância Magnética 05/02/04
Solicitante : Marcelo Moraes Valença
Exame: R.M.CRÂNIO-ENCEFÁLICA
TÉCNICA DE EXAME:
A. Axial e Coronal, "Fast Spin Echo", poderado em T2.
B. Axial e Sagital,"Spin Echo, ponderado em T1.
C. Axial, sequência Echo Planar "FLAIR".
D. Axial, " Gradiente Echo" ponderado em T2*.
E. Axial sequência difusão.
F. Axial, Sagital e Coronal, Spin Echo", ponderado em T1 durante e após a infusão do gadolínio.
OS SEGUINTES ASPECTOS FORAM OBSERVADOS:
Nas sequências com TR longos T2/FLAIR observamos hiperintensidade de sinal das porções anteriores notadamente da cabeça do núcleo caudado principalmente de sua cabeça e nos putamens de forma bilateral e simétrica, porém de forma não homogênea, pois notamente na sequência T2* observamos focos de hiperintensidade de sinal nestes núcleos da base indicativos de depósitos de substãncia para magnéticas, que se estende até os pendúculos cerebrais.
Notamos ainda hiperintensidade de sinal nas porções mais inferiores da ponte tanto ventral quanto dorsalmente e nas porções mais superiores esta alteração é principalmente dorsal, envolvendo inclusive a substância cinzenta peri-arquedutal, essas alterações se mostram tenuamente hipointensas em T1, não apresentam efeitos de expansão como também não se modificam após o uso do gadolínio.
Notamos ainda na sequência difusão notadamente ao nível do tronco cerebral que essas alterações são hiperintensas, indicativas de áreas de restrição a difusão, sendo esse aspecto observado apenas nas margens laterais dos putaméns.
Notamos incremento nas dimensões dos ventrículos supratentoriais, de forma mais significativa das porções anteriores dos ventrículos laterais, aspecto que poderia ser em decorrência da redução volumétrica dos núcleos caudados, pois as alterações descritas poderiam estar relacionadas com gliose/necrose, edema, desmielinização e/ou degeneração.
Observamos ainda foco de hiperintensidade de sinal em T2/FLAIR não ultrapassando 0,3 cm no seu maior diâmetro comprometendo a substãncia branca adjacente ás porções posteriores do ventrículo lateral esquerdo (lobo parietal).
Não observamos outras alterações na intensidade de sinal no parênquima encefálico supra e infratentorial.
Ausência de ventriculomegalia hipertensiva.
Presença de fluxo nos grandes que compõem o sistema vértebro-basilar e carotídeo, segundo os critérios "Spin Echo"
Órbitas e conteúdos sem alterações.
Boa transparência dos seios paranasais edas células das mastóides, notando-se apenas pequeno acúmulo de secreção em células etmoidais anteriores à direita e formação lobulada acolada a parede lateral das porções mais inferiores do seio frontal deste lado.
Não observamos nenhuma área com impregnação anômala pelo agente paramagnético.
Transição crânio-cervical de aspecto normal.
CONCLUSÃO
Avaliação por ressonância magnética crânio-encefálica, em paciente com história clínica de dormência em dedo anular direito, distúrbio na fala, movimentos lentos o olhar ausente revela:
Alteração na intensidade de sinal (hipointensa em T1 e hiperintensa em T2) ao nível da região da ponte, substância cinzenta peri-arquedutal, núcleos caudados e putaméns de forma bilateral e simétrica, associado com focos hipointensos nestes núcleos da base em T2* que se estende até os pendúculos cerebrais, inferindo depósitos de substâncias paramagnéticas nestes níveis, associado ainda a incremento nas dimensões dos ventrículos supratentoriais de forma mais evidente nas porções anteriores dos ventrículos laterais e e a foco de hiperintensidade de sinal na substãncia branca parietal posterior esquerda, com as demais características axima mencionadas podendo essas alterações está relacionadas com gliose/necrose, edema, desmielinização e/ou degeneração.
Devido a essas alterações não serem específicas, algumas possibilidades diagnósticas devem ser lembradas como alterações metabólicas/tóxicas, como também deve ser lembrada as arteriopatias microvasculares que podem dar alterações semelhantes, como também deve ser lembrada da doença de Wilson e apesar de estar fora da faixa etária mais frequente as alterações mitocondriais (sindrome de Leigh).
A correlação com dados clínicos e outros exames complementares é de fundamental importãncia.
Ficaríamos extremamente gratos com o follow up do caso.
Dr. Stepheson Santana CRN 8656
Santa Joana Diagnóstico.
Esse exame foi documentado em 10 filmes
Solicitante : Marcelo Moraes Valença
Exame: R.M.CRÂNIO-ENCEFÁLICA
TÉCNICA DE EXAME:
A. Axial e Coronal, "Fast Spin Echo", poderado em T2.
B. Axial e Sagital,"Spin Echo, ponderado em T1.
C. Axial, sequência Echo Planar "FLAIR".
D. Axial, " Gradiente Echo" ponderado em T2*.
E. Axial sequência difusão.
F. Axial, Sagital e Coronal, Spin Echo", ponderado em T1 durante e após a infusão do gadolínio.
OS SEGUINTES ASPECTOS FORAM OBSERVADOS:
Nas sequências com TR longos T2/FLAIR observamos hiperintensidade de sinal das porções anteriores notadamente da cabeça do núcleo caudado principalmente de sua cabeça e nos putamens de forma bilateral e simétrica, porém de forma não homogênea, pois notamente na sequência T2* observamos focos de hiperintensidade de sinal nestes núcleos da base indicativos de depósitos de substãncia para magnéticas, que se estende até os pendúculos cerebrais.
Notamos ainda hiperintensidade de sinal nas porções mais inferiores da ponte tanto ventral quanto dorsalmente e nas porções mais superiores esta alteração é principalmente dorsal, envolvendo inclusive a substância cinzenta peri-arquedutal, essas alterações se mostram tenuamente hipointensas em T1, não apresentam efeitos de expansão como também não se modificam após o uso do gadolínio.
Notamos ainda na sequência difusão notadamente ao nível do tronco cerebral que essas alterações são hiperintensas, indicativas de áreas de restrição a difusão, sendo esse aspecto observado apenas nas margens laterais dos putaméns.
Notamos incremento nas dimensões dos ventrículos supratentoriais, de forma mais significativa das porções anteriores dos ventrículos laterais, aspecto que poderia ser em decorrência da redução volumétrica dos núcleos caudados, pois as alterações descritas poderiam estar relacionadas com gliose/necrose, edema, desmielinização e/ou degeneração.
Observamos ainda foco de hiperintensidade de sinal em T2/FLAIR não ultrapassando 0,3 cm no seu maior diâmetro comprometendo a substãncia branca adjacente ás porções posteriores do ventrículo lateral esquerdo (lobo parietal).
Não observamos outras alterações na intensidade de sinal no parênquima encefálico supra e infratentorial.
Ausência de ventriculomegalia hipertensiva.
Presença de fluxo nos grandes que compõem o sistema vértebro-basilar e carotídeo, segundo os critérios "Spin Echo"
Órbitas e conteúdos sem alterações.
Boa transparência dos seios paranasais edas células das mastóides, notando-se apenas pequeno acúmulo de secreção em células etmoidais anteriores à direita e formação lobulada acolada a parede lateral das porções mais inferiores do seio frontal deste lado.
Não observamos nenhuma área com impregnação anômala pelo agente paramagnético.
Transição crânio-cervical de aspecto normal.
CONCLUSÃO
Avaliação por ressonância magnética crânio-encefálica, em paciente com história clínica de dormência em dedo anular direito, distúrbio na fala, movimentos lentos o olhar ausente revela:
Alteração na intensidade de sinal (hipointensa em T1 e hiperintensa em T2) ao nível da região da ponte, substância cinzenta peri-arquedutal, núcleos caudados e putaméns de forma bilateral e simétrica, associado com focos hipointensos nestes núcleos da base em T2* que se estende até os pendúculos cerebrais, inferindo depósitos de substâncias paramagnéticas nestes níveis, associado ainda a incremento nas dimensões dos ventrículos supratentoriais de forma mais evidente nas porções anteriores dos ventrículos laterais e e a foco de hiperintensidade de sinal na substãncia branca parietal posterior esquerda, com as demais características axima mencionadas podendo essas alterações está relacionadas com gliose/necrose, edema, desmielinização e/ou degeneração.
Devido a essas alterações não serem específicas, algumas possibilidades diagnósticas devem ser lembradas como alterações metabólicas/tóxicas, como também deve ser lembrada as arteriopatias microvasculares que podem dar alterações semelhantes, como também deve ser lembrada da doença de Wilson e apesar de estar fora da faixa etária mais frequente as alterações mitocondriais (sindrome de Leigh).
A correlação com dados clínicos e outros exames complementares é de fundamental importãncia.
Ficaríamos extremamente gratos com o follow up do caso.
Dr. Stepheson Santana CRN 8656
Santa Joana Diagnóstico.
Esse exame foi documentado em 10 filmes
DR, FIZ UMA RESSONANCIA MAGNÉTICA DO CRÂNIO, POIS A 6 ANOS SINTO DOR NA CABEÇA(COMO SE FOSSE UMA PRESSÃO) COM PARESTESIA NA MESMA E NA FACE. O RESULTADO DA RESSONANCIA FOI O SEGUINTE:
ResponderExcluir-RARAS HIPERINTENSIDADES T2 EM CÉLULAS MASTOIDEAS, QUE PODEM ESTAR A RELACIONAR A MASTOIDOPATIA INFLAMATÓRIA A CORRELACIONAR AOS DADOS CLÍNICOS;
-DISCRETO ESPESSAMENTO MUCOSO EM MOLDURA EM SEIO MAXILARESQUERDO.
O QUE PODE SER ISSO, É GRAVE? SÓ VOU AO MEU MÉDICO NO DIA 12 NOV 12. GRATO.
Nós não somos médicos, esse exame é uma ressonância do meu filho onde acusa a Doeça de Wilson, infelizmente não podemos ajudá-lo, pois não somos profissionais da saúde.
ResponderExcluirUm abraço
Van
Olá. Meu nome é ana, sou estudande de Graduação e gostaria de saber se esses exames que estão disponíveis, poderiam ser usados em um Trabalho cientifico. Pois preciso Relatar um Caso Clinico e não consigo encontrar uma pessoa que tenha essa Doença onde moro. Eu precisaria também dos resultados dos exames laboratórias e historico familiar.. Ficaria Grata se pudessem me ajudar. O credito também iriam para vocês, pois meu trabalho será publicado como artigo em uma revista.
ResponderExcluirSim Ana eu autorizo, Adeildo Carlos é meu filho
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