"Naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele tá doendo em mim"
Nossos objetivos
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Alexsandro meu grande amor
"Naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele tá doendo em mim"
Meus amores do HC FOTOS
Esse casal é de Serra Talhada, não tivemos mais noticias deles, mas eram nossos companheiros de quarto.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Carta de Jêmede para Adeildo
Faz algum tempo que eu procurava esta carta e hoje eu tive a felicidade de encontrá-la. Quando Adeildo estava internado no Hospital das Clínicas, numa das visitas de Jêmede ele levou uma carta e leu para o seu amigo com a voz embargada pela emoção. Foi um momento de fortes emoções, Jêmede lia e Adeildo fixava o olhar no seu amigo. Jamais esquecerei aquele momento.
Eis a carta:
Para o meu amigo Adeildo Carlos, com meu sincero lamento pela enfermidade enfrentada e com meu clamor a Deus por sua cura imediata.
Amanhã, talvez, descobriremos o sentido; mas nada importa agora, a não ser a luta. E o que é lutar, meu amigo, senão vencer desafios? Nos versos exaltados de Gonçalves Dias, encontra-se, em síntese, a seguinte afirmação: " A vida é combate que aos fracos abate; aos fortes; aos bravos; só pode exaltar"
Por que não ser guerreiro impávido e certo da vitória? Estás em luta tão árdua, na qual a manutenção da vida é o maior obstáculo. Ver-te vivo e a cada dia mais honrado e maduro é o que desejamos. Somos nesse momento, legionários confiantesno líder divino, apenas aguardando ordens e torcendo para que a missãocoincida com nossos propósitos.
Amigo, estamos cientes de que nesse universo somos meros pontos, porém sem pontos não existiria o universo... Cada vez que penso na batalha e vejo o quão difícil ela poderá ser, não imagino a fuga; só paro e reflito: se o ataque vier por todos os lados, ficaremos com as costas unidas e nos protegeremos vigorosamente, semelhantes aos infantes medievais dos nossos sonhos.
E tudo isso porque, nesse combate, apesar de pequenos, somos únicos, pois estamos entrelaçados pelo elo da amizade. Não se vê ou se conhece tal ligação, apenas a sentimos, como as outras vibrações universais e espirituais. Por isso, no nosso abraço, singelos e humildes, nos sentimos suficientes. Ao certo, sabemos: somos amigos e nada mais importa.
Recife, 08 de março de 2004
Jêmede Duarte Valença
Nessa foto Adeildo já estava fazendo o tratamento em casa |
E depois eles se abraçaram, e eu olhava meu filho com aquela face do panda, com aspecto de retardo mas atento a tudo o que seu amigo lia. Hoje, Jêmede está concluindo o seu curso de medicina, com certeza será um grande médico. Adeildo continua na luta pela vida , mas continuam grandes amigos.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Botox é usado para tratamento neurológico
"A substância é aplicada no músculo que está atrofiado em decorrência de alguma lesão do sistema nervoso central. Ela inibe a liberação da acetilcolina diminuindo o estímulo nervoso, relaxando a musculatura", explica Cristiane Isabela de Almeida, médica fisiatra do Centro de Reabilitação do Einstein.
De acordo com a fisiatra, esse tratamento associado à fisioterapia melhora muito a capacidade de readaptação às atividades cotidianas dos pacientes com deficiências neurológicas.
Ao longo da história
Os efeitos da toxina botulínica tipo A vêm sendo estudados há muitos anos. Tudo começou com pesquisas sobre a doença botulismo, causada pela bactéria Clostridium botulinum, que atinge as pessoas por meio de uma intoxicação alimentar. A bactéria possui sete sorotipos de toxinas e quando atinge o sistema nervoso interfere na sinapse (comunicação) entre as células nervosas, debilitando funções do organismo e contraindo músculos."Os primeiros estudos, no final da década de 70, mostraram que a toxina tipo A tinha efeito positivo para tratamento de estrabismo e espasmos involuntários da musculatura das pálpebras", lembra dra. Cristiane. Com o passar dos anos, a medicina começou a utilizar a toxina para tratar outras doenças provenientes de lesões do sistema nervoso central.
Aplicação indolor
A toxina é aplicada no músculo através de uma injeção. Na hora de analisar a quantidade de doses que deve ser receitada ao paciente, o médico leva em consideração diversos fatores: peso, massa muscular, número de músculos atingidos simultaneamente, entre outros.Segundo dra. Cristiane, a aplicação pode ser feita nos consultórios e só são realizadas em centros cirúrgicos quando o paciente é agitado ou em caso de crianças que apresentam medo das injeções. "Aplicamos anestesia e, por isso, é preciso que o paciente esteja em jejum", afirma. No entanto, na maioria dos casos o procedimento acontece no consultório médico sem necessidade de sedação. A dor provocada pela injeção e pela toxina é totalmente suportável.
Efeitos positivos
O paciente começa a perceber os efeitos da toxina entre 24 e 72h após sua aplicação. "Mas o pico de melhoria mesmo é sentido em 15 dias", afirma a médica. Os efeitos clínicos duram cerca de 4 meses. Entre eles estão: melhoria da postura, do equilíbrio, do desempenho sexual, da qualidade do sono. Também facilita atividades do cotidiano como se alimentar e se vestir, além de diminuir muito a dor. A toxina pode ser aplicada novamente em um intervalo mínimo de 90 dias.Fonte:
http://www.einstein.br/espaco-saude/boa-foma/Paginas/botox-e-usado-para-tratamento-neurologico.asp
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Cuprimine
Laboratório
Apresentação de Cuprimine
Cuprimine - Informações
Cuprimine - Indicações
Contra-indicações de Cuprimine
Advertências
Uso na gravidez de Cuprimine
Interações medicamentosas de Cuprimine
Os médicos que planejam usar a penicilamina devem familiarizar-se minuciosamente com sua toxicidade, considerações posológicas especiais e benefícios terapêuticos. A penicilamina nunca deve ser usada ocasionalmente. Cada paciente deve permanecer constantemente sob estreita supervisão do médico. Os pacientes devem ser advertidos para relatarem imediatamente quaisquer sintomas sugerindo toxicidade. Em todos os pacientes que receberem penicilamina é importante que Cuprimine seja administrado com o estômago vazio, pelo menos uma hora antes das refeições ou 2 horas após e, pelo menos, uma hora antes de qualquer alimento, medicamento ou leite. Isto permitirá absorção máxima e reduzirá o risco de inativação por ligação metálica. Doença de Wilson: a posologia ótima pode ser determinada pela medição da excreção urinária de cobre e pela determinação do cobre livre sérico. A urina deve ser colhida em frasco isento de cobre e ser submetida à dosagem de cobre antes e logo após o início do tratamento com Cuprimine. A determinação da excreção urinária de cobre de 24 horas é de grande valor na primeira semana de terapia com penícilamina. Na ausência de reação à medicação, a dose entre 0,75 e 1,5 g, que resulta na excreção urinária inicial de cobre de 24 horas acima de 2 mg deve ser continuada por aproximadamente 3 meses, momento no qual o método mais confiável de controle do tratamento de manutenção é a determinação do cobre livre no soro. Isto equaliza a diferença entre a determinação quantitativa de cobre total e cobre-ceruloplasmina. Pacientes tratados adequadamente terão usualmente menos que 10 mcg de cobre livre/dI de soro. Raramente é necessário exceder a posologia de 2 g/dia. Se o paciente for intolerante à terapia com Cuprimine, o tratamento alternativo é o cloridrato de trientina (quando disponível) ou compostos de zinco, tal como sulfato de zinco. Em pacientes que inicialmente não conseguem tolerar 1 g por dia, a posologia inicial de 250 mg por dia e o aumento gradual, até a quantidade necessária, proporciona controle mais estrito dos efeitos do medicamento e pode ajudar a reduzir a incidência de reações adversas. Cistinúria: é recomendável que Cuprimine seja usado com a terapia convencional. Pelo fato de reduzir a cistina urinária, o medicamento diminui a cristalúria e a formação de cálculos. Segundo referências, em alguns casos houve redução de volume e até mesmo dissolução dos cálculos já formados. A posologia usual de Cuprimine no tratamento da cistinúria é de 2 g por dia para adultos, com variação de 1 a 4 g por dia. Para crianças, a posologia pode ser baseada em 30 mg/kg/dia. A quantidade diária total deve ser dividida em 4 doses. Se não for factível 4 doses iguais, dê a maior dose ao deitar. Se as reações adversas exigirem redução da posologia, é importante manter a dose ao deitar. Iniciando-se a posologia com 250 mg/dia e aumentando-a gradualmente, até a quantidade necessária, obtém-se controle mais estreito dos efeitos do medicamento e pode-se ajudar a reduzir a incidência das reações adversas. É especialmente importante tomar cerca de meio litro de líquidos ao deitar e outro meio litro uma vez durante a noite, quando a urina está mais concentrada e mais ácida do que durante o dia. Quanto maior a ingestão de líquidos, tanto menor a dose necessária de Cuprimine. A posologia deve ser individualizada até a quantidade que limite a excreção de cistina a 100-200 mg por dia, nos pacientes sem histórico de cálculos, e abaixo de 100 mg, nos que apresentaram formação de cálculos e/ou dor. Assim, ao se determinar a posologia, deve levar-se em consideração o defeito tubular inerente, o peso e altura, a idade e a taxa de crescimento do paciente, sua dieta e ingestão hídrica. O teste-padrão do cianeto-nitroprussiato tem sido considerado útil como medida qualitativa da dose eficaz***: adicionam-se 2mL de solução de cianeto de sódio a 5%, preparada recentemente, a 5mL da urina de 24 horas isenta de proteína e deixa-se descansar 10 minutos. Adicionam-se 5 gotas de solução de nitroprussiato sódico a 5%, recentemente preparada e mistura-se. A cistina tornará a mistura vermelho-púrpura. Se o resultado for negativo, pode presumir-se que a excreção de cistina é menor que 100 mg/g de creatinina. Embora a penicilamina seja raramente excretada em forma inalterada, também tornará a mistura vermelho-púrpura. Se houver qualquer dúvida sobre qual substância está causando a reação, pode realizar-se prova com cloreto férrico para eliminar a dúvida: coloca-se na urina algumas gotas de cloreto férrico a 3%; a penicilamina dará à urina imediata e rapidamente uma coloração azul clara. A cistina não produzirá qualquer alteração na aparência. Artrite Reumatóide: na artrite reumatóide, o início da resposta terapêutica a Cuprimine pode não ser visto durante dois a três meses. Nos pacientes que respondem, entretanto, a primeira evidência de supressão de sintomas como dor, hipersensibilidade e edema é geralmente manifesta em três meses. A duração ideal da terapia ainda não foi determinada. Se ocorrerem remissões, elas podem perdurar meses a anos, mas geralmente requerem tratamento contínuo. Quando o tratamento com Cuprimine tiver sido interrompido em razão de reações adversas ou outras, o medicamento deve ser reintroduzido cautelosamente, iniciando-se com uma dose mais baixa, a ser aumentada lentamente. Terapia Inicial: o esquema posológico recomendado na artrite reumatóide inicia-se com uma dose diária única de 125 mg ou 250 mg, a qual é posteriormente aumentada em intervalos de 1 a 3 meses, em 125 ou 250 mg/dia, conforme indicar a resposta e a tolerância do paciente. Se for obtida remissão satisfatória dos sintomas, a dose associada com a remissão deve ser continuada (veja Terapia de Manutenção). Se não houver melhora e não houver sinais de toxicidade potencialmente grave, após 2 a 3 meses de tratamento com doses de 500-750 mg/dia, aumentos de 250 mg/dia em intervalos de 2 a 3 meses podem continuar até que ocorra remissão satisfatória (veja Terapia de Manutenção) ou que se desenvolvam sinais de toxicidade (veja PRECAUÇÕES). Se não houver melhora perceptível após três a quatro meses de tratamento com 1.000 a 1.500 mg de penicilamina/dia, pode-se assumir que o paciente não responderá e Cuprimine deve ser suspenso. Terapia de Manutenção: a posologia de manutenção de Cuprimine deve ser individualizada e pode requerer ajuste durante o curso de tratamento. Muitos pacientes respondem satisfatoriamente a uma posologia na faixa de 500 — 750 mg/dia. Alguns necessitam menos. Alterações nos níveis posológicos de manutenção podem não ser refletidos clinicamente ou na taxa de sedimentação de eritrócitos durante 2 a 3 meses após cada ajuste posológico. Alguns pacientes subseqüentemente irão requerer aumento na posologia de manutenção para obter máxima supressão da atividade da doença. Naqueles pacientes que respondem, mas que evidenciam supressão incompleta de sua doença após os primeiros 6 a 9 meses de tratamento, a posologia diária de Cuprimine pode ser aumentada em 125 mg a 250 mg/dia em intervalos de 3 meses. É incomum na prática atual empregar uma posologia que exceda 1 g/dia, mas até 1,5 g/dia tem sido necessário algumas vezes. Controle das Exacerbações: durante o curso do tratamento alguns pacientes podem experimentar exacerbação da atividade da doença após boa resposta inicial. Isto pode ser auto-limitado e pode desaparecer no período de 12 semanas. Geralmente são controlados adicionando-se medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais; somente se o paciente tiver demonstrado verdadeiro fenômeno de escape (conforme manifestado pelo não desaparecimento dessa exacerbação nesse período de tempo) deve ser considerado aumento na dose de manutenção. No paciente reumático, a poliartralgia migratória causada pela penicilamina é extremamente difícil de diferenciar de uma exacerbação de artrite reumatóide. A suspensão ou redução substancial na posologia da terapia com Cuprimine por até diversas semanas geralmente determinará qual desses processos é responsável pela artralgia. Duração da Terapia: a duração ideal da terapia com Cuprimine na artrite reumatóide ainda não foi determinada. Se o paciente estiver em remissão durante seis meses ou mais, uma redução posológica paulatina e gradual, com diminuições de 125 mg a 250 mg/dia, com intervalos de aproximadamente 3 meses, pode ser tentada. Freqüência Posológica: baseando-se em experiência clínica, as posologias até 500 mg/dia podem ser administradas como dose única diária. As posologias maiores que 500 mg/dia devem ser administradas em doses divididas.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
"E u hoje estou tão triste, eu precisava tanto conversar com Deus"
uma hepatite fulminante. Queria ter a fé que ele tem, saiu daqui todo contente e disse que vai
dá tudo certo. Sinto que vai dá certo sim, mas o meu coração de mãe está chorando. O que mais me deixou preocupada é que os resultados dos exames são do mês de dezembro e ele não tinha
voltado prá Dr. Felipe.
sábado, 6 de março de 2010
Termo de Consentimento Informado
Termo de Consentimento Informado
Penicilamina, Trientina, Acetato de Zinco
Eu, ____________________ (nome do(a) paciente), abaixo identificado(a) e
firmado(a), declaro ter sido informado(a) claramente sobre todas as indicações,
contra-indicações, principais efeitos colaterais e riscos relacionados ao uso
dos medicamentos penicilamina, trientina e acetato de zinco para o tratamento
da doença de Wilson.
Estou ciente de que este(s) medicamento(s) somente pode(m) ser utilizado(s) por
mim, comprometendo-me a devolvê-lo caso o tratamento seja interrompido.
Os termos médicos foram explicados e todas as minhas dúvidas foram esclarecidas
pelo médico _________________ (nome do médico que prescreve).
Expresso também minha concordância e espontânea vontade em submeter-me
ao referido tratamento, assumindo a responsabilidade e os riscos por eventuais
efeitos indesejáveis decorrentes.
Assim, declaro que:
Fui claramente informado(a) de que os medicamentos podem trazer os seguintes
benefícios no tratamento da doença de Wilson:
• aumento da sobrevida;
• diminuição dos sintomas da doença.
Fui também claramente informado(a) a respeito das seguintes contra-indicações,
potenciais efeitos colaterais e riscos:
• medicações classificadas na gestação como risco C (significa que risco para o
bebê não pode ser descartado, mas um benefício potencial pode ser maior que os
riscos) e D (há evidências de riscos ao feto, mas um benefício potencial pode
ser maior que os riscos).
- Penicilamina: fator de risco D.
- Acetato de zinco e trientina: fator de risco C.
• amamentação: não foi demonstrado que a penicilamina e a trientina passem para o leite materno, entretanto não é recomendado durante a lactação. O acetato de zinco é contra-indicado na amamentação, por causar deficiência de cobre no bebê.
• as principais reações adversas dos medicamentos são:
Penicilamina: reações alérgicas (febre, dor articular, erupções cutâneas, prurido, aumento de gânglios, pênfigo vulgar ou foliáceo, dermatite exfoliativa, necrólise epidérmica tóxica (descamação, vermelhidão, hipersensibilidade, queimação da pele e febre , dor de garganta e vermelhidão ocular), neurite óptica (dor ocular, visão borrada), estomatite (ulcerações ou manchas brancas nos lábios e boca), redução das células brancas do sangue (dor de garganta com febre com ou sem calafrios), anemia aplásica (falta de ar, aperto no peito, cansaço, sangramentos de pele e mucosas, manchas brancas na boca e lábios), glomerulopatia (urina com sangue, inchaço da face, pés e pernas, aumento de peso), anemia hemolítica, leucopenia (redução das defesas naturais do organismo e aumento da suscetibilidade a infecções), trombocitopenia (podendo se manifestar por sangramentos anormais com hematomas de pele e gengivorragia,
fezes pretas – cor de piche – urina com sangue), bronquiolite (tosse chiado no peito, falta de ar) , Síndrome de Goodpasture (falta de ar, escarro com sangue, cansaço anormal e fraqueza), icterícia colestática (urina escura, prurido no corpo, fezes esbranquiçadas, pele e escleras amareladas), síndrome miastênica (dificuldade para respirar, falar,mastigar e engolir, visão dupla e fraqueza muscular) , pancreatite, zumbido e síndrome mimetizando o lúpus (erupcções
cutâneas, bolhas, dor torácica, dores articulares), diarréia, náuseas e vômitos, falta de apetite, dor abdominal.
Trientina: deficiência de ferro, lúpus eritematoso sistêmico, anemia, reações alérgicas, cansaço, fraqueza, lesões musculares, azia, dor no estômago, alterações na pele, câimbras, espasmos musculares, distonia e miastenia grave.
Acetato de zinco: indigestão, náuseas, vômitos, dor de estômago, alterações nas células do sangue (neutropenia, leucopenia, anemia) .
• contra-indicados em casos de hiperssensibilidade (alergia) aos fármacos; • risco da ocorrência de efeitos adversos aumenta com a superdosagem. Estou ciente de que posso suspender o tratamento a qualquer momento, sem queeste fato implique qualquer forma de constrangimento entre mim e meu médico, quese dispõe a continuar me tratando em quaisquer circunstâncias.
Autorizo o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde a fazer uso de informações relativas ao meu tratamento para fins de pesquisa desde que assegurado o anonimato.
Declaro ter compreendido e concordado com todos os termos deste Consentimento Informado.
Assim, o faço por livre e espontânea vontade e por decisão conjunta, minha e de meu médico.
O meu tratamento constará de um dos seguintes medicamentos:
( ) Penicilamina
( ) Trientina
( ) Acetato de zinco
Paciente: _________________________________________
R.G. do paciente: ___________________________________
Sexo do paciente:
Masculino ( ) Feminino ( )
Idade: ______
Endereço: _________________________________________
Cidade: _________CEP: _________Telefone: ( ) ______
Responsável legal (quando for o caso): ____________________
R.G. do responsável legal: __________________________
Assinatura do paciente ou do responsável legal
Médico Responsável: ___________________
CRM:______
Endereço do consultório: _________________________________
Cidade: _________
CEP: ___________
Telefone: ( ) _____________________________
Assinatura e carimbo do médico
____________Data:
Obs.:
1. O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento dos medicamentos;
2. Este Termo será preenchido em duas vias: uma será arquivada na farmácia
responsável pela dispensação dos medicamentos e outra no prontuário do paciente.
Fonte: associacao@doencadewilson.org
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DW
Portaria nº 844 de 06 de Novembro de 2002.
Considerando a necessidade de estabelecer Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o tratamento da Doença de Wilson, que contenha critérios de diagnóstico e tratamento, observando ética e tecnicamente a prescrição médica, racionalize a dispensação dos medicamentos preconizados para o tratamento da doença, regulamente suas indicações e seus esquemas terapêuticos e estabeleça mecanismos de acompanhamento de uso e de avaliação de resultados, garantindo assim a prescrição segura e eficaz;
Considerando a Consulta Pública a que foi submetido o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Doença de Wilsom, por meio da Consulta Pública GM/MS 01, de 23 de julho de 2002 – Anexo IV, que promoveu sua ampla discussão e possibilitou a participação efetiva da comunidade técnico científica, sociedades médicas, profissionais de saúde e gestores do Sistema Único de Saúde na sua formulação;
Considerando as sugestões apresentadas ao Departamento de Sistemas e Redes Assistenciais no processo de Consulta Pública acima referido, resolve:
Art. 1º - Aprovar o PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DOENÇA DE WILSON – Penicilamina, Trientina, Acetato de Zinco , na forma do Anexo desta Portaria.
§ 1º - Este Protocolo, que contém o conceito geral da doença, os critérios de inclusão/exclusão de pacientes no tratamento, critérios de diagnóstico, esquema terapêutico preconizado e mecanismos de acompanhamento e avaliação deste tratamento, é de caráter nacional, devendo ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, na regulação da dispensação dos medicamentos nele previstos.
§ 2º - As Secretarias de Saúde que já tenham definido Protocolo próprio com a mesma finalidade, deverão adequá-lo de forma a observar a totalidade dos critérios técnicos estabelecidos no Protocolo aprovado pela presente Portaria;
§ 3º - É obrigatória a observância deste Protocolo para fins de dispensação dos medicamentos nele previstos;
§ 4º - É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso dos medicamentos preconizados para o tratamento da Doença de Wilson, o que deverá ser formalizado através da assinatura do respectivo Termo de Consentimento Informado, conforme o integrante do Protocolo.
Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
RENILSON REHEM DE SOUZA
Secretário
ANEXO
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DOENÇA DE WILSON
Medicamentos: Penicilamina, Trientina, Acetato de Zinco
1. Introdução
A doença de Wilson (DW) é uma doença genética que produz um defeito nometabolismo no cobre1. Foi descrita pela primeira vez por Kinnear Wilson2 em1912. Caracteriza-se por ter uma herança autossômica recessiva, sendo que o geneenvolvido é o ATP7B, situado no braço longo do cromossoma 13. Aproximadamente 1em 30.000 indivíduos são homozigotos para essa doença, sendo que osheterozigotos não desenvolvem a doença e não precisam ser tratados. O geneATP7B está contido em uma área do DNA de aproximadamente 80 kb, contém 22 exonstranscritos em um RNA mensageiro de aproximadamente 7,8 kb que tem altaexpressão no fígado. Existem diversos tipos de mutações nesse gene que podem causar a DW1.
A absorção de cobre proveniente da dieta excede as quantidades diáriasnecessárias. Sua excreção pelos hepatócitos na bile é essencial para amanutenção da homeostase deste metal3. Aparentemente o produto do gen ATP7Bestá presente no aparato de Golgi e é essencial para o transporte do cobreatravés das membranas das organelas intracelulares. A ausência ou funçãodiminuída do ATP7B diminui a excreção hepática de cobre e causa o acúmulo destemetal na DW1.
A ceruloplasmina é uma glicoproteína sintetizada no fígado e que contém 6 átomosde cobre por molécula. O defeito no transporte intra-celular de cobre leva a uma diminuição na incorporação de cobre na ceruloplasmina. Acredita-se que aausência de cobre na ceruloplasmina deixe a molécula menos estável, sendo omotivo pelo qual o nível circulante de ceruloplasmina nos pacientes com doençade Wilson está diminuído1.
Quando a capacidade de acúmulo de cobre no fígado é excedida ou quando há danohepatocelular, há a liberação de cobre na circulação e o nível de cobre sériconão ligado à ceruloplasmina torna-se elevado. Este cobre circulante deposita-seem tecidos extra-hepáticos, sendo que um dos principais locais para a suadeposição é o cérebro, causando dano neuronal e sendo a responsável pelasmanifestações neurológicas e psiquiátricas da DW1.
As manifestações clínicas da DW devem-se, principalmente, ao acometimentohepático e do sistema nervoso central1, sendo extremamente variáveis3. Semtratamento a doença evolui para insuficiência hepática, doençaneuropsiquiátrica, falência hepática e morte. As manifestações hepáticas dadoença de Wilson podem variar de um quadro assintomático até casos com cirrosedescompensada. Alguns casos podem se apresentar como hepatite fulminante3. Asmanifestações clínicas do sistema nervoso central podem, em alguns casos, ser aforma de apresentação da doença. Os sinais e sintomas mais freqüentes sãoanormalidades motoras similares às da doença de Parkinson, incluindo distonia,hipertonia, rigidez, tremores e disartria. Em até 20% dos casos os pacientespodem ter sintomas exclusivamente psiquiátricos, sendo estes muito variáveis eincluindo depressão, fobias, comportamento compulsivo, agressivo ouanti-social3. A doença de Wilson também pode causar dano rena(nefrocalcinose,hematúria,aminoacidúria), hemólise, hipoparatireoidismo, artrite, artralgias,osteoartrose, cardomiopatia e arritmias.
A doença de Wilson deve ser especialmente considerada em pacientes jovens com
sintomas extra-piramidais, em pacientes com doença psiquiátrica atípica,naqueles com hemólise inexplicada ou manifestações de doença hepática sem outra causa aparente1. O diagnóstico é feito pela soma dos achados clínicos e laboratoriais. São indicativos da doença, além dos sinais e sintomas expostos acima, a presença de anéis de Kayser-Fleisher na córnea, ceruloplasmina sérica baixa, concentração hepática de cobre elevada e excreção urinária de cobre elevada1,4.
As opções para o tratamento são farmacológicas e o transplante hepático. Também
se deve seguir dieta com baixa quantidade de cobre, principalmente nas fases iniciais da doença. Os alimentos com quantidade mais elevada de cobre são os frutos do mar, chocolate, amêndoas, café, feijão, fígado, cogumelos e soja3.Contudo, a dieta isoladamente nunca é suficiente para o tratamento.
O transplante deve ser reservado para pacientes com doença hepática terminal ou
fulminante1,3.
O tratamento farmacológico é baseado em quelantes e sais de zinco5. Os quelantes
são a penicilamina6, a trientina7,8 e o tetratiomolibdato. Agem removendo e
detoxificando o cobre intra e extracelular, sendo que a maior experiência de uso
é com a penicilamina.
O tetratiomolibdato ainda não foi incorporado na prática clínica.
Os sais de zinco agem diminuindo a absorção intestinal de cobre9.
Normalmente o tratamento é iniciado com os quelantes. que são usados, associados
ou não aos sais de zinco, na remoção do excesso de cobre depositado. Alguns autores recomendam que, após a remoção pelos quelantes do excesso de cobre depositado, os sais de zinco poderiam ser utilizados em monoterapia para prevenir o re-acúmulo de cobre1. Contudo essa conduta não é uniforme, pois existem relatos na literatura de casos de piora neurológica e também de descompensação hepática progressiva refratária à reinstituição do tratamento causadas pela interrupção dos quelantes.
2. Classificação CID 10
E83.0 – Distúrbios do Metabolismo do Cobre.
3. Critérios de Inclusão no Protocolo de Tratamento
Serão incluídos no Protocolo de Tratamento pacientes enquadrados em um dos
seguintes casos:
a) presença de pelo menos 2 dos seguintes critérios: (1) Presença de anéis de
Kayser-Fleischer em exame de lâmpada de fenda realizado por oftalmologista; (2)
concentração sérica de ceruloplasmina reduzida; (3) cobre sérico livre acima de
25 mg/dL (calculado da seguinte forma: cobre sérico total - (ceruloplasmina em
mg/dL x 3,15));
b) cobre urinário basal de 24 h acima de 100 mg associado a ceruloplasmina
reduzida;
c) concentração hepática de cobre acima de 250 mg por grama de tecido hepático
seco.
4. Critérios de Exclusão do Protocolo de Tratamento
Não deverão ser incluídos no presente Protocolo de Tratamento aqueles pacientes
que:
a) tiverem contra-indicação ao uso das medicações propostas nesse Protocolo;
b) não concordarem com os termos do Consentimento Informado.
5. Situações Especiais
5.1. Pacientes gestantes
A penicilamina foi teratogênica em ratas quando usada em doses seis vezes
superiores às maiores doses recomendadas para uso humano, enquanto a trientina
foi teratogênica em ratas com doses similares às usadas em humanos. O uso de
quelantes em mulheres gestantes deve contemplar a relação risco-benefício, pois
a parada do tratamento durante a gestação pode ter feitos deletérios na saúde
materna10.
Caso se opte pelo seu uso, as doses não devem ultrapassar 1g por dia, sugerindo-se não ultrapassar a dose de 500 mg/dia durante o segundo e os dois
primeiros meses do terceiro trimestre1. Deve-se utilizar 250 mg por dia nas
últimas seis semanas de gestação, sendo que nos casos em que o parto foi cesáreo
deve-se manter esta dose até a cicatrização da ferida operatória estar completa1.
Mulheres em uso de penicilamina não devem amamentar10. Não se sabe se
a trientina é excretada no leite materno, recomendando-se cautela na
administração deste medicamento para mulheres durante a amamentação
Por causa dos efeitos teratogênicos dos quelantes, alguns autores11 têm sugerido
o uso de zinco durante a gestação, sendo que outros sugerem a manutenção dos
quelantes nas doses preconizadas acima pelo risco do desencadeamento de anemia
hemolítica ou de insuficiência hepática aguda com a interrupção do tratamento12.
6. Tratamento
6.1. Fármacos
6.1.1. Primeira linha
A penicilamina é considerado o quelante de primeira escolha para a doença de
Wilson1,3,10. Até 30% dos pacientes desenvolvem efeito adverso sério com o uso
dessa medicação, o que requer a sua substituição por um quelante alternativo. As
manifestações neurológicas de alguns pacientes podem piorar após o início da
penicilamina devido à realocação dos depósitos de cobre, podendo haver recuperação dessa piora inicial com o uso continuado3,13.
6.1.2. Segunda linha
A trientina é considerada o agente de escolha para ser usado por pacientes que
não toleraram o uso de penicilamina3,10. Essa medicação parece ter um efeito
quelante menor do que a penicilamina, mas tem um menor número de efeitos adversos3. Seu uso continuado pode causar anemia ferropriva, pelo efeito quelante sobre o ferro da dieta.
6.1.3. Terceira linha
O acetato de zinco tem sido utilizado como terapia de manutenção para evitar o
re-acúmulo de cobre em pacientes que já responderam à penicilamina ou para
potencializar os quelantes em casos em que não está havendo uma adequada
resposta ao tratamento, principalmente em casos neuropsiquiátricos. Também pode
ser uma opção para pacientes intolerantes tanto à penicilamina quanto à
trientina ou em pacientes diagnosticados por rastreamento e que nunca tiveram
sinais e sintomas da doença.
Observação: não existe apresentação comercial disponível do medicamento acetato
de zinco. O mediacamento pode ser produzido em farmácias de manipulação.
6.2. Esquemas de Administração
6.2.1. Penicilamina
Inicia-se com 250 mg/dia, aumentando-se a dose em 250mg/dia semanalmente10 até
se atingir 1000 a 1500 mg/dia divididas em 3 a 4 doses diárias3
A penicilamina deve ser sempre administrada em jejum (uma hora antes ou duas
horas depois das refeições).
A dose pediátrica é de 20 mg/kg/dia igualmente fracionadas.
Recomenda-se a utilização simultânea de piridoxina 25 mg por dia a fim de evitar
a deficiência dessa vitamina.
6.2.2. Trientina
Inicia-se com 500-750 mg por dia para crianças e 750-1000 mg para adultos divididos em 3 a 4 doses diárias (250mg de 6 em 6 h ou de 8 em 8 h)1.
O medicamento deve ser sempre tomado em jejum (uma hora antes ou duas horas depois das refeições), sendo que a cápsula não pode ser partida, aberta ou mastigada, devendo ser tomada inteira.
As doses máximas permitidas são de 1500 mg por dia para crianças e de 2000 mg
por dia para adultos10. A medicação deve sempre ser mantida sobre refrigeração.
6.2.3. Acetato de zinco
Iniciar com 50mg de zinco elementar de 8 em 8 h. Preferencialmente deve ser usado pelo menos uma hora antes ou uma hora depois das refeições, o que pode em alguns casos ocasionar sintomas dispépticos. Nesses casos pode-se sugerir que a dose de zinco seja tomada junto às refeições, mas devendo-se titular a necessidade de aumento de dose através da medida do cobre sérico livre3.
6.3. Tempo de Tratamento e Critérios de Interrupção do Tratamento
O tratamento da doença de Wilson deve ser contínuo e ininterrupto. O principal
fator do qual dependerá o sucesso do tratamento é a adesão adequada do paciente
ao esquema farmacológico proposto1. Alguns pacientes desenvolvem uma reação febril, com rash cutâneo e proteinúria, nos primeiros 7 a 10 dias de tratamento com penicilamina, sendo indicada a interrupção do tratamento. Embora seja possível a retomada do tratamento com penicilamina, usando-se doses menores associadas a corticóide, a troca para trientina parece ser mais segura3. Ao longo do tratamento com penicilamina também podem ocorrer proteinúria, leucopenia, trombocitopenia, anemia aplásica, síndrome nefrótica, síndrome de Goodpasture, síndrome miastênica, desenvolvimento de síndrome semelhante ao Lúpus Eritematoso Sistêmico, reações alérgicas com febre, artralgias e linfadenopatia generalizada. Em todas essas situações a penicilamina deve ser substituída por uma das medicações alternativas propostas3.
Os pacientes que após o início de quelantes estiverem com um cobre urinário de
24 h abaixo de 500 mg/dL associado a um cobre livre sérico abaixo de 10 mg/dL,
podem ter a dose de quelante reduzida ou substituída por doses de manutenção de
acetato de zinco, sendo mantida a monitorização com cobre sérico livre para
certificação da adesão à prescrição da medicação e da dieta. Com a interrupção
dos quelantes, pode haver casos de piora neurológica e também de descompensação
hepática progressiva refratária à reinstituição do tratamento.
7. Monitorização
O benefício do tratamento pode ser monitorado através da melhora dos sinais e
sintomas clínicos e através da adequada excreção de cobre urinário e redução no
cobre sérico livre (não ligado à ceruloplasmina)1.
A dosagem do cobre urinário de 24 horas dever ser avaliada ao final do primeiro
mês, sendo que se espera encontrar valores superiores a 2000 µg por dia para se
considerar uma excreção urinária de cobre adequada. Este valor começa a diminuir
em aproximadamente 3 meses de uso da medicação, após os quais a medida do cobre
sérico livre passa a ser a principal medida da adesão ao tratamento. Espera-se
que, com o uso adequado da medicação, o cobre sérico livre fique abaixo de 10
mg/dL10. Após o correto ajuste da dose, a monitorização através do cobre sérico
livre deve ser feita a cada 6 a 12 meses.
Não há indicação de repetição de biópsia hepática para monitorização do
tratamento1.
Devido aos potenciais efeitos adversos hematológicos e renais sérios envolvendo
o uso de penicilamina, recomenda-se exame qualitativo de urina e hemograma
completo com plaquetas a cada duas semanas nos primeiros seis meses de
tratamento e após mensalmente10. Testes de função hepática devem ser realizados
a cada seis meses enquanto o paciente estiver em uso do medicamento.
8. Benefícios Esperados com o Tratamento
Os benefícios esperados com o tratamento da doença de Wilson são aumento da
expectativa de vida e diminuição da sintomatologia com melhora na qualidade de
vida.
9. Consentimento Informado
É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos
potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso dos medicamentos
preconizados nesse protocolo, o que deverá ser formalizado por meio da
assinatura de Termo de Consentimento Informado, de acordo com o modelo constante
deste Protocolo.
10. Referências Bibliográficas
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Sleisenger MH. Sleisenger & Fordtrans´s Gastrointestinal and Liver Disease. 6ª
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